A questão ideológica nunca esteve tão presente nos debates políticos como agora em 2018. Antes do governo militar ela era uma constante, pode-se ver pelos fatos acontecidos em 1964.
No entanto, após o regime militar, o que durou tempo demais, só voltamos a discussão sobre ideologia como questão político-eleitoral somente na última eleição presidencial. Quem criou esse hiato de longos anos, sem discussão político-ideológica foi exatamente a ESQUERDA, que logo após o ato dos militares em 1964 mudou sua estratégia de ação, planejando um retorno completo e hegemônico aplicando as regras de Antônio GRAMSCI, um intelectual comunista italiano, que prescreveu como fazer essa hegemonia de um modo muito mais eficiente: dominar corações e mentes.
Foi através da CULTURA, em todas as suas formas de existência que a esquerda já era maioria total nos partidos políticos na REDEMOCRATIZAÇÃO. A Constituição de 1988 foi completamente feita visando outros 20 ou 30 longos anos. Resta dizer que é a constituição mais SOCIALISTA que o Brasil já teve. Diversos gatilhos e dispositivos foram inseridos de modo a criar o resto dos planos socializantes por fora, sem pressa, de modo a que o povo brasileiro tivesse a crença de que tudo era para o bem-estar social.
Ora, se não é esse projeto de “bem-estar social” o cerne principal do discurso socialista? E significa que já estamos no SOCIALISMO desde 1988, embora não percebamos. Esse é o pior socialismo que existe, porque não mostra sua cara, trafega calmamente por trás das cortinas da propaganda a passos largos contra a nação.
Diante disso, como e porque esses socialistas conseguem estabelecer um plano de ação que tenha progresso constante? Que tipo de auxílio tem esses esquerdistas, os quais parecem ser imbatíveis mesmo parecendo ser poucos no congresso?
A resposta está em algo chamado CENTRÃO. Nesse núcleo forte do poder político se encontra o grande calcanhar de Aquiles de todo governo anti-esquerda. O centrão são aqueles que parecem ser moderados, uns mais que outros, falam bem, usam perfume, parecem ser representantes do bem. O CENTRÃO É A CAPA DE INVISIBILIDADE DO SOCIALISMO, e como diz as escrituras, “Sejais quente ou frio, o morno vomitarei de minha boca.